A pandemia não acabou e suas consequências econômicas ainda devem afligir milhares de brasileiros ao menos até 2023 quando, de fato, a economia deve iniciar seu processo de retomada.
São muitas as vulnerabilidades. De acordo com o Data Favela, dos cerca de 16 milhões de brasileiros que moram em favelas, 67% precisaram cortar itens básicos como comida e material de limpeza e 8 em cada 10 famílias disseram que se não fossem as doações, teriam passado fome e necessidades básicas. Diante desse cenário, a realidade é dura: a queda na renda provocada pela pandemia agrava uma já triste e crescente realidade enfrentada por milhões de brasileiros: a insegurança alimentar.
A Economia de Comunhão mantém um relacionamento fraterno, transparente e duradouro com dezenas de organizações sociais que atuam em comunidades vulnerabilizadas, e diante das consequências do cenário atual, percebemos a necessidade de unirmos forças, no intuito de garantir a proteção dos direitos e da dignidade destes que se encontram ainda mais desamparados.
Há três décadas temos como base da nossa cultura econômica a causa da redução da pobreza, por isso, para nós que acreditamos pertencer a uma única comunidade global, é impensável não agir diante da necessidade dos nossos irmãos e irmãs.
Agora, queremos mobilizar de forma especial os empreendedores e empreendedoras conectados (ou não) com a nossa rede para uma ação sem precedentes de empreendedorismo cívico.
Temos o desafio de garantir alimento e botijões de gás para cerca de 1.000 famílias em todo o Brasil durante três meses.
Vamos juntos?
A sua empresa pode contribuir por meio de cotas capazes de garantir esses suprimentos básicos por três meses para famílias ribeirinhas no Amazonas, famílias indígenas no Mato Grosso, famílias da zona rural em Alagoas e Maranhão, e famílias periféricas no estado de Pernambuco, do Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul.